Uma prova clara de como a tecnologia é aliada das empresas na gestão de crise é o desempenho do setor de Tecnologia da Informação mesmo em tempos difíceis.
Com uma presença nos mais diversos segmentos, incluindo aqueles mais atingidos por cenários de instabilidade como o da recessão brasileira, sua expansão de mercado por aqui chegou a 9,8% em 2018, mantendo o Brasil na nona posição na lista de países que mais investem em TI.
Estes dados foram apontados pelo Estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços, realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), em parceria com o International Data Corporation (IDC).
Com base neles, as projeções para o futuro são ainda maiores, com uma expectativa de 5,8% de aumento já em 2020.
Principalmente agora, com a crise provocada pela COVID-19, uma coisa é mais do que certa: muitos empresários estão encarando, da pior forma possível, a necessidade de um plano de gestão de crise.
Em vista da necessidade de remodelar a dinâmica de trabalho em uma época de extrema incerteza para o mercado, muitos gestores gostariam de ter pensando em estratégias eficazes antes que tudo isso começasse.
Neste post vamos explicar como a tecnologia pode salvar um negócio em tempos caóticos, mostrando a importância de investir em soluções tecnológicas em seu planejamento de gestão de crise.
Confira!
O que é gestão de crise?
A gestão de crise é uma estratégia que prepara a empresa para agir em um cenário negativo.
De forma prática, ela organiza todas as suas forças administrativas de forma a mitigar, ou até mesmo eliminar por completo, os prejuízos que possam resultar de uma situação que extrapola o controle da gestão.
Essas situações podem ser internas, como problemas com colaboradores, escândalos, boatos, clientes que não foram bem atendidos e fizeram reclamações, ou qualquer outro tipo de dano à imagem da marca.
Ou ainda, podem ser problemas externos, como crises econômicas e outros acontecimentos imprevisíveis até mesmo para empresários mais experientes, como o que temos visto com o novo coronavírus.
Tudo isso pode provocar danos irreversíveis para as empresas. Aquelas que não se preparam, mesmo que minimamente, podem nem conseguir se recuperar deles.
Ter o que também chamamos de plano de contingência é a melhor forma de visualizar estes cenários desfavoráveis e definir como agir caso eles se tornem reais.
Como adversidades podem surgir a qualquer momento, essa é uma medida que não pode ser adiada. Comece agora a elaborar seu protocolo padrão, caso você ainda não tenha um.
Ao final dele, você deverá ser capaz de indicar uma liderança devidamente preparada para ser seguida na crise, assim como todo um planejamento estratégico que deve incluir também os desdobramentos negativos que a que ele estará sujeito.
Como a tecnologia pode ser usada na gestão de crise?
Um aspecto muito importante que você precisa saber para montar seu plano de gestão de crise, é que a tecnologia pode salvar sua empresa.
Novamente podemos citar o momento atual, da COVID-19, como exemplo.
Com a necessidade do distanciamento social, o home office se tornou a única opção viável para manter as operações de alguns setores em funcionamento.
E isso só foi possível graças à soluções tecnológicas. Vejamos com mais detalhes alguns dos principais aspectos da tecnologia que não podem faltar em uma boa gestão de crise:
Infraestrutura
Uma infraestrutura tecnológica com equipamentos de qualidade é o que pode fazer a diferença em momentos de crise.
Por exemplo, o trabalho remoto não seria tão eficaz sem as videoconferências para reuniões entre equipes, cloud computing ou plataformas colaborativas que permitem que projetos sigam em desenvolvimento.
Procure garantir que sua empresa e colaboradores contem com o material necessário, sempre com a manutenção em dia, softwares atualizados e com recursos adicionais inovadores e inteligentes.
Analytics
O Big Data é uma solução tecnológica que faz a diferença em momentos de crise. Uma empresa que acompanha as tendências do seu mercado tem um material rico que permite fazer previsões, tanto positivas, quanto negativas.
Assim, mesmo em cenários no qual a empresa é pega totalmente de surpresa, ela não estará às cegas.
Visualizando o pior cenário para o empreendimento, o gestor poderá levantar estratégias de enfrentamento mais específicas, evitando o desespero e a impulsividade que podem prejudicar ainda mais o negócio.
Presença online
A presença online é uma fator determinante para que uma empresa mantenha uma ligação firme com seu público, mesmo quando a situação não é das melhores.
O consumidor está mais exigente e atento a como as marcas se posicionam diante de situações adversas. Se seu negócio não investe nesse tipo de alcance, ele poderá ser facilmente esquecido em momentos conturbados.
A interação da marca com usuários nas redes sociais deve ser usada de maneira estratégica, fortalecendo os valores que a empresa prega e usando esse canal de comunicação como forma de se aproximar ainda mais do público.
Para quem trabalha com vendas, o e-commerce é obrigatório.
A compra online tende a se consolidar cada vez mais e, em tempos de pandemia, esse modelo se mostrou a saída para que o varejo continuasse com suas vendas a todo vapor.
Acessibilidade digital
Um ponto que se relaciona com a presença online é a acessibilidade. As empresas devem pensar em soluções que as tornem ainda mais alcançáveis.
O uso de dispositivos móveis e aplicativos, além de permitir uma comunicação mais eficaz entre membros da equipe que precisará executar a estratégia de gestão de risco, permite que a empresa utilize o ambiente digital para expandir a forma como oferece seus produtos ou serviços.
Com o uso do celular cada vez maior, a empresa que investe um um site mais otimizado e aplicativos próprios se coloca em vantagem competitiva, podendo ser acessada na palma da mão.
Essas foram nossas dicas e, como você deve ter notado, o momento para se planejar é agora.
Quer saber como evitar que sua empresa seja afetada por uma crise, entendendo como estruturar uma estratégia baseada em tecnologia? Baixe nosso e-book exclusivo sobre como montar um plano de gestão de crise.