Nos últimos anos, a economia digital tem vivido um crescimento acelerado. Em 2020, ela esteve no centro das atenções e das necessidades da população, devido à COVID-19 e ao isolamento social.
O uso intenso da tecnologia e das soluções digitais transformou nossos hábitos rotineiros, assim como as estratégias das empresas, que tiveram que se adaptar e entender como continuar operando em um cenário como esse.
Mas quais são realmente os impactos de tudo isso? Do que estamos falando quando o tema é economia digital? O que toda essa evolução tem a nos dizer sobre nosso futuro?
Neste artigo você poderá refletir melhor sobre essas e outras questões, entendendo melhor o papel da tecnologia na aceleração dos negócios. Acompanhe!
O que é a economia digital?
Durante o período da pandemia ou até mesmo antes disso, você certamente já pagou uma conta pelo internet banking, fez uma compra em loja virtual ou pediu delivery, certo? Basicamente, isso é a economia digital.
Essa é uma realidade muito mais presente em nossas vidas do que realmente nos damos conta, mas que está diretamente relacionada aos nossos hábitos.
A tecnologia está no centro de toda essa transformação, implicando uma reestruturação na produção, distribuição, venda e utilização de produtos e serviços. Há uma mudança no perfil do consumidor, favorecida pelas facilidades que as ferramentas tecnológicas proporcionam.
Por isso, nas últimas décadas temos passado por uma transição, da economia manufatureira para a economia digital.
Enquanto no século passado as grandes empresas que dominavam o cenário econômico eram concentradas em segmentos como siderurgia, petróleo e produção de veículos, (US Steel, Standard Oil Company, International Harvester) por exemplo, hoje as coisas já estão bem diferentes.
Empresas focadas em inovação e tecnologia, que desenvolvem equipamentos, aparelhos, softwares, plataformas e serviços nas áreas de entretenimento, comunicação e TI, são os grandes destaques. Estamos falando de potências como Apple, Microsoft, Facebook e Amazon, para citar algumas.
Quanto mais utilizamos e nos tornamos dependentes de todas essas ferramentas, mais estamos movimentando a economia digital.
Como tudo isso afeta as empresas?
A pandemia fez com que muitas empresas tivessem que acelerar o processo de transformação digital, visto que o home office foi a única saída possível para que muitas organizações pudessem se manter em funcionamento.
Atrelado a isso estão todos os desafios de um trabalho à distância, considerando a necessidade de trabalhar um novo modelo de gestão, manter a produtividade, se adaptar ao uso da tecnologia e de suas facilidades, garantir a segurança e disponibilidade da informação, entre outros.
A ascensão das startups na economia digital
Mas mesmo antes disso, podemos considerar o contexto geral e observar que os parâmetros estruturais das empresas mudaram consideravelmente no cenário da economia digital. Além de investir pesado em soluções digitais, esses novos modelos de negócio são escaláveis e híbridos.
Essas organizações fazem das ferramentas tecnológicas seu principal material de trabalho, utilizando o mesmo volume de recursos, mas aumentando consideravelmente seu potencial de negócio.
É por isso que as startups cresceram tanto, especialmente durante a pandemia. Elas se enquadram nesse novo modelo de negócio que tem se destacado na economia digital e seus serviços estiveram em destaque nas buscas do Google já nos primeiros meses do isolamento social no Brasil.
Essa informação vem de um estudo realizado pelo Google for Startups, apresentado na conferência Brazil at Silicon Valley, um movimento que busca melhorar a competitividade e relevância global do Brasil quando o assunto é inovação e tecnologia.
Segundo a pesquisa, as três principais frentes de interesse do público foram por startups que:
- Oferecem serviços essenciais;
- Facilitam a adaptação à nova rotina;
- Oferecem suporte financeiro.
De maneira geral, houve um aumento da procura por serviços essenciais, como delivery, conta digital e móveis para home office.
Da mesma forma, a busca por educação online e softwares de apoio à rotina de estudos remota cresceu em 73% e as startups focadas em varejo obtiveram um aumento de ao menos 47% em sua performance.
Qual o futuro da economia digital?
É certo que a economia digital já está consolidada. Mas o que será dela daqui para frente? Segundo o guia divulgado em 2015 pela SAP e o MIT Technology Review, os pilares desse novo modelo são:
- Ganhar a lealdade do cliente, considerando o cenário competitivo e a necessidade de experiências cada vez mais personalizadas;
- Habilitar a inovação aberta, reinventando a relação entre empregadores e colaboradores, entendendo o impacto dos nativos digitais para o futuro do trabalho;
- Reforçar a otimização de recursos, pensando de forma abrangente sobre como economizar tempo dentro das operações e processos da empresa.
Somado a esses pontos, as empresas devem se manter atualizadas sobre as tendências e possibilidades de mercado, adaptando as novidades a esses pilares.
E os desafios de todo esse processo?
A economia digital ainda representa desafios significativos para muitas empresas, especialmente aqui no Brasil. Podemos citar como alguns dos principais:
Dificuldade de aplicar mudanças estruturais
A economia digital é sinônimo de adaptação e inovação constantes, o que demanda mudanças estruturais para quem quer se adequar a esse novo contexto. Muitas empresas têm dificuldade de fazer essa transição, por estarem muito apegadas a processos.
Muitas vezes as alterações são profundas e exigem investimento em ferramentas, treinamento de colaboradores e contratação de pessoal especializado. É essencial se abrir para essas possibilidades e dar o primeiro passo.
Dificuldade de incorporar as tecnologias
As tendências tecnológicas que a economia digital pode absorver ainda não estão tendo seu máximo aproveitamento em muitas organizações.
A Inteligência Artificial, por exemplo, está ganhando uma importância cada vez maior conforme a coleta e análise de dados se torna essencial, assim como a personalização da experiência do usuário.
O Bitcoin, a criptomoeda (ou moeda virtual) também é uma forte tendência, mas ainda não difundida por aqui.
No Japão, ela já é legalizada como método de pagamento e se aproxima bastante da proposta das fintechs, que têm transformado a forma como o usuário lida com pagamentos e transferências bancárias.
Basta pensar nas contas digitais e, mais recentemente, no lançamento do Pix aqui no Brasil e na tendência de pagamento por reconhecimento facial na China. Com isso, já podemos entender muito bem como a nossa relação com o dinheiro está bem diferente do que era há poucos anos atrás.
Desigualdade no acesso à tecnologia
No Brasil, enquanto algumas empresas estão totalmente adaptadas às soluções digitais, há uma parcela que vive indiferente a elas.
Nem sempre adianta contar com colaboradores mais jovens na empresa, que estejam mais familiarizados com a tecnologia. Quando os donos e gestores não se preocupam com isso, a empresa acaba tendo uma dificuldade maior de se manter competitiva no mercado.
É importante difundir o conhecimento tecnológico para evitar que as equipes fiquem desnorteadas e a produtividade acabe caindo. A economia digital tem como propósito ser inclusiva e deve atender a diferentes grupos, sendo esse um aspecto importante e que não deve ser esquecido.
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Gostou de saber mais sobre economia digital? Veja também quais são as tendências para o comportamento do consumidor digital.