Analista de sistemas: do que você precisa para se tornar um?

O analista de sistemas é mais um dos profissionais que têm ganhado espaço no mercado de TI em função do crescente desenvolvimento da tecnologia.
Em um mundo voltado para atividades regidas pela tecnologia, sabemos que várias funções incluem naturalmente o uso do computador como ferramenta de trabalho, e é comum também outros aparatos tecnológicos que até se unem para garantir o resultado esperado na rotina de uma empresa. 

Mas você sabe o que realmente faz um analista de sistemas e de que maneira ele atua?

Confira tudo sobre essa profissão neste artigo. Quem sabe essa não é a carreira perfeita para você?

Descubra agora!

O que faz o analista de sistemas?

O analista de sistemas é o profissional que atua na área da Tecnologia da Informação.

Ele é o responsável por desenvolver programas que atendam às necessidades específicas das organizações e de seus clientes-alvo. 

Resumindo, ele deve oferecer soluções práticas para os problemas das empresas através de sistemas informatizados.

Mas calma aí! O trabalho do analista de sistemas não se resume a programar e criar o software

Isso quer dizer que o trabalho desse profissional não é mecânico. Muito pelo contrário, é dinâmico e criativo, pois o processo de desenvolver uma solução para um problema específico envolve diversas etapas, desde o planejamento até a efetiva execução.

Podemos destacar, dentro dessa ideia, algumas áreas e subáreas principais de atuação, como:

Infraestrutura de TI

No setor de infraestrutura, o analista de sistemas ajuda a garantir que a rede computacional da empresa funcione com eficiência e segurança

Entre suas funções nesse ambiente estão instalação, manutenção e suporte de software (banco de dados, sistemas) e hardware (equipamentos ligados a computadores, como teclados, scanners e impressoras e outros dispositivos de leitura).

Desenvolvimento de software

Nessa área, há alta demanda pelo profissional que desenvolve programas de computador ou aplicativos de celular que, de modo geral, solucionam uma necessidade da empresa contratante.

Veja alguns exemplos:

  • Comércio (principalmente on-line): desenvolver programas que permitam que o consumidor final adquira o produto, fazendo com que a baixa no estoque seja realizada automaticamente.

 

  • Empresas e Indústrias: criar um programa que coordene toda a logística da empresa, por exemplo.

 

  • Instituições Financeiras: responsável por desenvolver programas para transações financeiras, como Internet Banking.

 

  • Instituições Governamentais: criar um canal de comunicação entre o cidadão e o órgão público, com ferramentas que facilitem a prestação de serviços.

Negócios

Nesse ramo, o profissional atua como um analista de negócios

O ideal é que o funcionário tenha uma visão analítica para encontrar melhores soluções para seus clientes.

O serviço dele pode também ser necessário para elaborar manuais técnicos de funcionamento dos sistemas que desenvolver e ministrar treinamentos para os futuros usuários.

Como se tornar um analista de sistemas?

O analista de sistemas é um profissional que precisa ter conhecimento abrangente na área de Tecnologia da Informação e, para tanto, ele deve vencer determinadas etapas para conseguir exercer as atividades que lhe caberão.

Para isso, esse profissional precisa dispor de características pessoais que se encaixem no trabalho, assim como de competências acadêmicas

Veja, a seguir, algumas dessas características desejáveis!

Ter amor à tecnologia

Essa é básica. Ter amor pela tecnologia e querer fazer dela algo descomplicado e acessível é essencial, pois é com ela que o analista de sistemas vai lidar todos os dias. 

Sabemos que trabalhar com o que se gosta gera resultados muito mais satisfatórios.

Saber lidar com pessoas

Muitas vezes, o analista de sistemas vai precisar trabalhar com pessoas que não sabem toda a linguagem técnica que é comum para ele.

Isso exige toda uma desenvoltura comunicacional para que esse relacionamento seja natural e facilitado.

Ser criativo e crítico

Ter um pensamento crítico para acrescentar um novo olhar aos processos é muito importante. A criatividade para usar ferramentas de formas diferenciadas traz resultados surpreendentes.

Além disso, essa postura de se desafiar a todo momento agrega valor ao profissional e fortalece o papel dele na empresa.

Ter formação acadêmica

No que diz respeito ao conhecimento técnico, o primeiro passo é, sem dúvidas, cursar o bacharelado.

Esse diploma pode ser em Ciências da Computação, Análise de Sistemas ou Análise e Desenvolvimento de Sistemas, desde que seja oferecido por instituição de ensino superior devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e tenha uma duração média de 4 anos. 

Citamos essas formações, pois, através delas, você poderá ter uma base bem completa e que oferecerá um panorama que envolve todas as áreas pertencentes ao universo de TI. 

As disciplinas da grade curricular são divididas entre teóricas e práticas; por exemplo, matemática, robótica, banco de dados, redes, gestão e empreendedorismo.

Outra opção é também o curso superior em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 

Este último tem uma duração média de 2 anos e tem como objetivo capacitar o aluno de acordo com as necessidades existentes no mercado de trabalho, de forma mais técnica e prática

A matriz curricular é direcionada para o desenvolvimento de sistemas, lógica e programação.

Estudar idiomas

O inglês é um idioma obrigatório para quem trabalha com TI. 

Muitos materiais estão disponíveis apenas nesse idioma, e ainda que se encontre em português, grande parte dos termos são em inglês, o que causa certa dificuldade para compreender do que eles tratam, caso você não domine o idioma.

Ciente disso, as empresas certamente valorizam os candidatos que têm esse requisito no currículo.

Pensando ainda mais à frente, um terceiro idioma pode ser o diferencial para quem está pensando em investir nessa carreira

Afinal, em um processo de seleção, saber mais um idioma pode colocar esse candidato em vantagem.

Buscar especialização

Depois de formado em um curso de graduação, o profissional pode buscar se especializar em algumas áreas mais requisitadas em sua rotina de trabalho, fortalecendo seu currículo.

Essa especialização pode ser voltada para tarefas como:

  • Plataformas de hardware e software de computador e de métodos de análise e programação.
  • Análise de requisitos, necessidades de automação, custos e benefícios.
  • Rede de sistemas, banco de dados, desenvolvimento para web, entre outros;
  • Gerência de projetos com foco em resultados.

 

Essas foram nossas dicas para você que quer investir na carreira de analista de sistemas.

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